Conheça um pouco sobre a bela cidade de Anajás.
HISTÓRIA
Muitos anos, antes do período
colonial, em toda a região oeste da ilha de Marajó, viviam índios que eram
chamados de Anajás. Catequisada pelos jesuítas, a região, foi se desenvolvendo,
ao mesmo tempo em que toda a ilha do Marajó prosperava. Assim, a cidade de
Anajás deve sua existência ao desenvolvimento daquela região, primitivamente
chamada Mocoões.
Ainda no período colonial,
Mocoões pertenceu ao município de Chaves, e em seguida, ao município de Breves,
ao qual ficou anexado pela lei nº 596, de 30 de setembro de 1869, que erigiu o
povoado em freguesia sob a invocação do Menino de Deus do rio Anajás, e que foi
complementada pela lei nº 637, de 19 de outubro de 1870, e pela Portaria da
Presidência da Província, datada de 16 de dezembro do mesmo ano.
Posteriormente a freguesia, por
questões políticas foi extinta pela lei nº 908, de 5 de junho de 1878, o que
não durou muito, pois, dois anos depois, a Lei nº 963, de 8 de março, lhe
restituiu aquela condição que, também, dessa vez, não perdurou, pois, pela Lei
nº 1.094, de 2 de novembro de 1882, Anajás deixou, mais uma vez, de ser
freguesia, o que lhe foi concedido, em seguida, pela Lei nº 1.216, de 26 de
novembro de 1885.
Finalmente, ocorreu a criação do
município, atendendo aos dispositivos da lei nº 1.252, de 25 de novembro de
1886 e cuja instalação se deu, em 10 de agosto de 1887. A cidade foi elevada a esta
categoria pelo Parágrafo 3º do Art. 8º da Lei 324, de 6 de julho de 1895.
O Decreto nº 6, de 4 de novembro
de 1930, suprimiu o município de Anajás, e seu território foi anexado ao de
Afuá. Apesar do Decreto nº 72, de 27 do mês seguinte, ter confirmado sua
extinção, não se referiu, entretanto, ao destino dado ao seu território. Em cumprimento ao Decreto-Lei nº
3.131, de 31 de outubro de 1938, restaurou-se o Município de Anajás, com o
distrito de Anajás e parte do município de Afuá. Desde 1938, apresenta-se
constituído somente do distrito de Anajás, situação que perdura até hoje. Anajás é nome indígena de uma
tribo que habitava o centro da Ilha Grande de Joannes ou do Marajó. Anajás
também é uma pequena palmeira com espique de 5 a 6 metros de altura e folhas
bem maiores, medindo de 7 a 8 metros, seu nome varia também para Inajá.
CULTURA
Em Anajás, a festa religiosa de
maior relevância é a do Menino Deus, protetor do Município, festa tradicional
que tem início em 16 e termina em 25 de dezembro, com uma procissão de
encerramento. O carimbó e os bois-bumbás
constituem as manifestações da cultura popular mais difundidas em Anajás. Os
grupos típicos fazem suas apresentações, geralmente, no mês de junho, durante a
quadra junina. No Município, encontra-se alguma
produção artesanal, tendo como produtos principais cestas, vasos e esteiras.
Apenas uma Biblioteca Pública pode ser considerada como equipamento cultural,
em Anajás.
VEGETAÇÃO
A vegetação característica e
predominante no município é a Floresta Densa, de planície aluvial sub-região
dos furos de Marajó, representativa da fisionomia florística da porção
ocidental da ilha de Marajó. Entretanto, vale mencionar que AS áreas Leste e
Norte do Município apresentam campos naturais, característicos da "região
dos campos de Marajó", na parte Leste da ilha.
PATRIMÔNIO NATURAL
A alteração da cobertura vegetal,
observada em imagens LANDSAT-TM, do ano de 1986, era de 4,32%. Os principais
acidentes geográficos são os rios Anajás, Mocoões, Guajará e Cururu. Existem
informações sobre um cemitério indígena, NO igarapé Itapecoaquara.
O rio mais importante é o Anajás,
que nasce em Ponta de Pedras e atravessa o Município com direção
Sudeste-Noroeste, onde em sua margem esquerda se encontra a sede municipal. Tem
como principal afluente, pela margem direita, o rio Mocoões, que desemboca em
frente à cidade de Anajás. Ainda pela margem direita, destacam-se os rios
Guajará, Cururu e Jacaré.
VEJA
O VÍDEO, ELE MOSTRA UM POUCO DO ONTEM E DO HOJE DESTA CIDADE DO MARAJÓ.
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