quinta-feira, 10 de maio de 2012

A IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARAJÓ (UNM).


José varela escreve sobre a grande importância da criação da Universidade Federal do Marajó (UnM). Ele mostra vários pontos positivos e os substanciais avanços que a Universidade do Marajó traria se fosse criada. Para nós, aqui do Marajó na Mídia, esta seria a gênese de um dos maiores passos para uma revolução cultural que, a médio e longo prazo, causaria as verdadeiras transformações tão necessárias para elevar concretamente a qualidade de vida e desenvolvimento do povo marajoara, leia agora a coluna de José varela.


IMPORTÂNCIA DA TRANSFORMAÇÃO DOS CAMPI DA UFPA EM BREVES E SOURE EM UMA NOVA UNIVERSIDADE FEDERAL NO MARAJÓ.

Sim nós queremos, firmemente, uma universidade federal marajoara por excelência! Uma universidade multicampi inovadora e transformadora de crônicas carências em riquezas sustentáveis para todos irradiando-se sobre 1700 ilhas do estuário amazônico e mais de 500 comunidades locais através de seus respectivos municípios. Mas, não se pode deixar um pássaro na mão ir embora e ficar na espera de dois que estão voando... Antes da nova, unidos façamos pressão para ver o velho campus do interior funcionar como deveria ter sido, em mais de duas décadas, e ainda não foi até hoje.

Evidentemente, não é bom negócio trocar seis por meia dúzia. A UFPA, mal ou bem, cumpre papel importante na formação e extensão universitária beneficiando os 16 municípios da região do Marajó. Além dela, temos também atuando na área de ensino público a UEPA, IFPA e UFRA com atuação em municípios marajoaras. Na verdade, embora todos estes cursos ofertados sejam um começo estamos longe do necessário em graduação e extensão. Além disto o público marajoara praticamente desconhece se há pesquisa na região estuarina ou se ela reverte em benefício dos habitantes dos municípios.

Deste modo, não faz sentido criar uma universidade só para ostentar uma grande placa diferente no portão ou por simples inveja de outras regiões do Pará onde a interiorização da UFPA amadureceu e deu certo. Pensando melhor, com a reforma universitária em curso talvez fosse mais negócio atribuir a própria UFPA uma nova missão no Marajó que ela até hoje – em 26 anos desde a implantação do núcleo de Soure – ainda não foi capaz de concluir.

Então, faria parte da nova missão da UFPA na Amazônia Marajoara – área geográfica maior que alguns estados brasileiros e população regional comparável a de um país como o vizinho Suriname, por exemplo – entregar em prazo combinado em projeto aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela Presidência da República a desejada UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARAJÓ (UnM).


Nenhum comentário:

Postar um comentário