José varela escreve sobre a grande importância da
criação da Universidade Federal do Marajó (UnM). Ele mostra vários pontos
positivos e os substanciais avanços que a Universidade do Marajó traria se
fosse criada. Para nós, aqui do Marajó na Mídia, esta seria a gênese de um dos
maiores passos para uma revolução cultural que, a médio e longo prazo, causaria
as verdadeiras transformações tão necessárias para elevar concretamente a
qualidade de vida e desenvolvimento do povo marajoara, leia agora a coluna de
José varela.
IMPORTÂNCIA DA TRANSFORMAÇÃO DOS CAMPI DA UFPA EM
BREVES E SOURE EM UMA NOVA UNIVERSIDADE FEDERAL NO MARAJÓ.
Sim nós queremos, firmemente, uma universidade
federal marajoara por excelência! Uma universidade multicampi inovadora e
transformadora de crônicas carências em riquezas sustentáveis para todos
irradiando-se sobre 1700 ilhas do estuário amazônico e mais de 500 comunidades
locais através de seus respectivos municípios. Mas, não se pode deixar um
pássaro na mão ir embora e ficar na espera de dois que estão voando... Antes da
nova, unidos façamos pressão para ver o velho campus do interior funcionar como
deveria ter sido, em mais de duas décadas, e ainda não foi até hoje.
Evidentemente, não é bom negócio trocar seis por
meia dúzia. A UFPA, mal ou bem, cumpre papel importante na formação e extensão
universitária beneficiando os 16 municípios da região do Marajó. Além dela,
temos também atuando na área de ensino público a UEPA, IFPA e UFRA com atuação
em municípios marajoaras. Na verdade, embora todos estes cursos ofertados sejam
um começo estamos longe do necessário em graduação e extensão. Além disto o
público marajoara praticamente desconhece se há pesquisa na região estuarina ou
se ela reverte em benefício dos habitantes dos municípios.
Deste modo, não faz sentido criar uma universidade
só para ostentar uma grande placa diferente no portão ou por simples inveja de
outras regiões do Pará onde a interiorização da UFPA amadureceu e deu certo.
Pensando melhor, com a reforma universitária em curso talvez fosse mais negócio
atribuir a própria UFPA uma nova missão no Marajó que ela até hoje – em 26 anos
desde a implantação do núcleo de Soure – ainda não foi capaz de concluir.
Então, faria parte da nova missão da UFPA na
Amazônia Marajoara – área geográfica maior que alguns estados brasileiros e
população regional comparável a de um país como o vizinho Suriname, por exemplo
– entregar em prazo combinado em projeto aprovado pelo Congresso Nacional e
sancionado pela Presidência da República a desejada UNIVERSIDADE FEDERAL DO
MARAJÓ (UnM).
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